Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim

Capítulo 21



Liliane tirou o celular do bolso e, ao ver que era uma ligação de seu pai, uma sombra de fadiga cruzou seu rosto.

Ela apertou o celular, ignorando a dor no tornozelo, e caminhou até a cozinha para atender.

Alô. Liliane disse com uma voz carregada de preocupação.

– Lili, como você pode passar tanto tempo sem responder a uma ligação?

– Você me bloqueou, lembra? Com medo de que alguém me usasse para chegar até você. Você esqueceu disso?

Eu esqueci, desculpe. Onde você está agora? Nelson riu de forma constrangida.

Trabalhando horas extras.

– Entendi, ganhando um bom dinheiro com horas extras é uma ótima notícia. Lili, você tem algum dinheiro agora?

Liliane apertou o copo em suas mãos, irritada que a única coisa que ele queria era dinheiro.

Ele já esqueceu como ela o resgatou daquela situação no cassino da última vez?

Liliane falou com frieza:

– Não tenho nada! Usei tudo para pagar suas dívidas!

Nem que fossem algumas centenas de reais, Lili, você não tem nem isso? – Nelson ficava impaciente.

Liliane sentiu um aperto no coração.

– Pai, você quer me levar à beira do abismo? Você nunca ajudou com as despesas médicas da mãe, e as dívidas do jogo que eu paguei. O que mais você quer?

– Como você p

falar assim? Eu te criei, o que há de errado em pedir um pouco. de ajuda financeira? 2

Liliane deu uma fungada, tentando conter as emoções.

Eu realmente não tenho dinheiro, talvez possamos conversar sobre isso no próximo mês.

– Não, não é uma opção! – Nelson a interrompeu. Eu preciso de dinheiro agora.

Se você não me der, será uma filha sem coração!

Você quer jogar de novo, não é? A lição da última vez não foi suficiente? Liliane estava tremendo de raiva.

Com quem você está falando assim? – Nelson gritou com raiva. – Tudo bem, se você não me der dinheiro, não se surpreenda se eu aparecer na sua empresa! Veremos quem vai ter vergonha!

Liliane, com lágrimas nos olhos, cedeu:

Duzentos reais! É tudo o que tenho!

Duzentos reais servem para uma refeição. Transfira agora!

Depois de encerrar a ligação, Liliane se apoiou na bancada da cozinha, impotente, lágrimas escorrendo pelo rosto.

Por que ela tinha um pai tão problemático?

Nos dias seguintes, Liliane raramente saía do quarto.

Ela estava sofrendo de náuseas terríveis, vomitando mais do que comia.

Além disso, o prazo para a inscrição do concurso se aproximava rapidamente, e a pressão era esmagadora. Ela estava tão magra que poderia ser derrubada pelo

vento.

Finalmente, depois de esboçar seu design e descansar por um dia, à tarde ela. desceu para jantar.

William entrou em casa naquele momento e ficou chocado, franzindo a testa ao ver o rosto pálido dela.

Ele não a via havia apenas alguns dias e ela parecia ter se torturado tanto.

Ela estava fazendo isso de propósito para que ele se preocupasse com ela?

Liliane evitou seu olhar, sentando–se à mesa.

Mas ao ver a comida, ela não conseguiu evitar a náusea e correu para o banheiro.

A expressão de William escureceu de imediato. Ela não queria vê–lo? E por que estava tendo uma reação tão forte?

Lucinda apareceu com o jantar e cumprimentou William ao vê–lo:

– Senhor, você voltou,

William soltou sua gravata.

Ela não tem comido ultimamente?

– A Srta. Liliane tem estado acordada até tarde e sua alimentação está desregulada. Ela perdeu muito peso. – Lucinda estava preocupada.

– NôvelD(ram)a.ôrg owns this content.

-Acordada até tarde? – William olhou na direção do banheiro que estava fechado. – O que ela está fazendo?

Lucinda apontou para os rascunhos de design de Liliane que ainda estavam na

mesa.

Ela está desenhando.

William pegou um dos desenhos e deu uma olhada.

Desenhos de moda?

William refletiu, parecendo não ter visto qualquer menção a design em seu curriculo,

Quando ela teria começado a aprender?

Ele continuou examinando os desenhos enquanto Liliane saia do banheiro.

Liliane saiu do banheiro e, ao ver William olhando para seus desenhos, seu rosto. ficou pálido. Ela avançou rapidamente e pegou os desenhos de volta.

Você não deveria ver.

William arqueou a sobrancelha e a encarou.

– Quando você aprendeu a desenhar?

Liliane se sentiu culpada e mentiu:

– Apenas algo que aprendi online para passar o tempo e não ficar entediada.

William ficou pensativo por um momento.

– Amanhã, venha comigo para um leilão.

Ela costumava acompanhá–lo em eventos sociais, mas geralmente envolviam

beber.

Ela estava grávida e não podia beber.

-Estou me sentindo enjoada e não quero beber. – Ela tentou se esquivar.

William ficava descontente em um instante:

– Isso é problema seu.

Por que você não chama a vice–gerente, Mavis? Liliane abaixou o olhar.

William se sentou à mesa e pegou com elegância os talleres.

Ela não é adequada para aquele tipo de evento.

Liliane sorriu de forma irônica.

Um leilão significava interação social, e onde havia interação social, havia homens inadequados. Como ele queria que sua amada enfrentasse aquelas situações desagradáveis?

Liliane não pôde recusar, então concordou.

Ela era apenas alguém dispensável para William.

Sábado à tarde.

William chamou um estilista para ajudar Liliane com a maquiagem.

Liliane já possuía uma beleza natural, com traços refinados e uma pitada de elegância clássica.

Com um pouco de maquiagem, sua beleza podia eclipsar a todos.

O vestido escolhido era um longo e elegante, um vestido preto com alças finas e uma fenda que realçava a graciosa silhueta de Liliane, conferindo–lhe um toque. de elegância misteriosa.

Depois de trocar de roupa, ela se aproximou de William.

No entanto, ele a olhou com um olhar sombrio e disse:

Troque isso.


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